Obstetras do Hospital Santa Maria recusam praticar abortos
Cerca de três quartos dos médicos dos serviços de obstetrícia e ginecologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vão invocar o estatuto de objector de consciência e escusar-se a praticar a interrupção voluntária da gravidez (IVG).
O responsável pelo serviço, Luís Graça, afirmou que a percentagem de objectores está "entre 70 a 80 por cento". Contudo, este número está "dentro do que esperava", pelo que não irá condicionar o cumprimento da nova lei naquele hospital, sustenta o especialista.
"Não terei problemas para constituir pequenas equipas", garantiu Luís Graça, que se mostrou mais preocupado com a falta de equipamentos ou medicamentos, que poderão impedir o cumprimento da lei. O Hospital de Santa Maria espera pela chegada de uma máquina de aspiração e de mifepristone, a chamada ‘pílula abortiva’, que não é comercializada em Portugal e que necessita de uma autorização especial de utilização, dada pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Farmácia).
A situação de outras maternidades
O Hospital de S. João, no Porto, também fez um levantamento do número de médicos que se recusarão a praticar a IVG, no entanto, o director do serviço de ginecologia deste hospital, Nuno Montenegro, recusou revelar números, afirmando apenas que, terão condições de cumprir a lei.
Ainda no Porto, o director da maternidade de Júlio Dinis, Paulo Sarmento, também não prevê quaisquer problemas ao nível do pessoal.
Relativamente à maior maternidade do país, a Alfredo da Costa, em Lisboa, ainda não houve um levantamento dos objectores, mas o director do serviço, Jorge Branco, garante que “não deverá ser nem metade”.
O responsável pelo serviço, Luís Graça, afirmou que a percentagem de objectores está "entre 70 a 80 por cento". Contudo, este número está "dentro do que esperava", pelo que não irá condicionar o cumprimento da nova lei naquele hospital, sustenta o especialista.
"Não terei problemas para constituir pequenas equipas", garantiu Luís Graça, que se mostrou mais preocupado com a falta de equipamentos ou medicamentos, que poderão impedir o cumprimento da lei. O Hospital de Santa Maria espera pela chegada de uma máquina de aspiração e de mifepristone, a chamada ‘pílula abortiva’, que não é comercializada em Portugal e que necessita de uma autorização especial de utilização, dada pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Farmácia).
A situação de outras maternidades
O Hospital de S. João, no Porto, também fez um levantamento do número de médicos que se recusarão a praticar a IVG, no entanto, o director do serviço de ginecologia deste hospital, Nuno Montenegro, recusou revelar números, afirmando apenas que, terão condições de cumprir a lei.
Ainda no Porto, o director da maternidade de Júlio Dinis, Paulo Sarmento, também não prevê quaisquer problemas ao nível do pessoal.
Relativamente à maior maternidade do país, a Alfredo da Costa, em Lisboa, ainda não houve um levantamento dos objectores, mas o director do serviço, Jorge Branco, garante que “não deverá ser nem metade”.
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