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"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz" Aristóteles

sexta-feira, junho 01, 2007

Terrenos da liga de honra de Viana do Castelo sem condições

A falta de apoio económico para os clubes da divisão de honra da Associação de Futebol de Viana do Castelo está a reflectir-se no estado de alguns campos.

Sem apoios económicos por parte das autarquias, sendo estas apontadas como as que contribuem o suficiente, o futebol da divisão de honra não pode evoluir e contribuir para um campeonato bem disputado igualitariamente.
O presidente da Associação Desportiva de Ponte da Barca afirma que todos os apoios que o clube recebe “não são de todo os suficientes” para que consigam investir em novas instalações. Continua dizendo ainda que, mesmo sendo o principal apoiante a autarquia, este ainda não o é suficiente e quando o clube recebe uma verba esta serve basicamente para “fazer face aos compromissos que tem com os jogadores”.
Por outro lado, o director do Melgacense, João Ribeiro, declara que todo o apoio que se consegue “é com muito trabalho”. O complexo desportivo do clube de Melgaço foi destacado por vários clubes como sendo o melhor de todos, a nível interno e mesmo externo. Para o director do Melgacense o problema do clube não está tanto na falta de apoios económicos mas sim na falta de apoio por parte das pessoas. Contudo, afirma conhecer varias situações de clubes que não apresentam as condições necessárias para que se pratique um bom futebol.
Na opinião de alguns jogadores da divisão de honra de Viana do Castelo “não dá animo” jogar num campo de futebol onde as condições do próprio terreno são péssimas. Consideram que até mesmo para os adeptos, por mais que estes torçam pelo clube, é difícil gostar de ir ao futebol quando sabem que não há condições para se ver um bom jogo.
Além das más condições a que os jogadores estão sujeitos em alguns terrenos, as próprias equipas tem que estar preparadas para o caso de acontecer algo mais grave a um jogador pois, nestas divisões não existe nenhum apoio médico, nem mesmo uma ambulância para primeiros socorros. Na opinião do jogador da Associação Desportiva de Ponte da Barca, Ricardo Rocha, uma ambulância faz falta em qualquer jogo que seja realizado pois “tanto se está muito bem como de repente pode acontecer-nos algo de grave”. Segundo o presidente do clube, há alguns anos atrás a própria Associação de Futebol de Viana do Castelo exigia sempre a presença dos bombeiros voluntários, mas deixou de o fazer. Considera também que este facto se deve á falta de apoios financeiros para que os clubes consigam fazer face a mais uma despesa. Em conversa com o presidente do Neves Futebol Clube, Paulo Moreira, atesta que “naturalmente que é muito importante a existência de uma ambulância no local, era uma segurança para os jogadores” contudo, diz que a inexistência não é “da responsabilidade dos clubes mas sim da Associação que o devia exigir”.
Em todas as declarações é perceptível a preocupação que os responsáveis pelos clubes sentem face à falta de condições que os terrenos apresentam e os riscos a que os próprios jogadores estão sujeitos.

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