Incredulidade versus Inovação
Geofísico afirmou que a desertificação contribui para o aquecimento global e que este não é o fenómeno essencial da mudança climatérica, na revista francesa L`Express.
Claude Allègre, geofísico francês, tem vindo a agitar a comunidade científica, após declarações polémicas. De acordo com o cientista, o aquecimento global do planeta é real, mas as suas causas não são todas imputáveis ao buraco do ozono. Por exemplo, a diminuição da neve nas montanhas de Kilimanjaro é muitas vezes atribuída aos fenómenos locais, e em primeiro lugar à desertificação da zona este africana.
A revista Nature publicou que esta desertificação era, indubitavelmente, provocada pelos movimentos tectónicos responsáveis pela subida progressiva do continente africano, modificando a circulação meteorológica.
Allègre considera que apesar de ser inquestionável a existência de uma mudança climatérica, esta é mais caracterizada pelo aumento da frequência dos fenómenos extremos (como os violentos tornados, o aumento das inundações…) do que pelo aquecimento global.
Contesta a ideia segundo a qual a mudança climatérica consiste, principalmente, no aquecimento global, e que este é causado pelo dióxido de carbono emitido pelo Homem, seguido pelo efeito de estufa. O aquecimento global não é o fenómeno essencial da mudança climatérica.
Claude Allègre propõe, ainda, soluções concretas para preservar o nosso planeta, como a adaptação do território para a preservação da água e a prevenção contra os ciclones, e a defesa da comercialização de viaturas híbridas ou eléctricas nas cidades.
Naturalmente, as críticas às suas afirmações surgiram na comunidade dos climatologistas, mas não de uma forma assumida. É que Allègre, por muito cientista que seja, é socialista. Logo, se o seu amigo Lionel Jospin se candidatar à Presidência da República, ele voltará ao Ministério da Educação e distribuirá os subsídios aos investigadores.
Polémicas à parte, por uma coisa ou outra, a Terra continua a aquecer.
Claude Allègre, geofísico francês, tem vindo a agitar a comunidade científica, após declarações polémicas. De acordo com o cientista, o aquecimento global do planeta é real, mas as suas causas não são todas imputáveis ao buraco do ozono. Por exemplo, a diminuição da neve nas montanhas de Kilimanjaro é muitas vezes atribuída aos fenómenos locais, e em primeiro lugar à desertificação da zona este africana.
A revista Nature publicou que esta desertificação era, indubitavelmente, provocada pelos movimentos tectónicos responsáveis pela subida progressiva do continente africano, modificando a circulação meteorológica.
Allègre considera que apesar de ser inquestionável a existência de uma mudança climatérica, esta é mais caracterizada pelo aumento da frequência dos fenómenos extremos (como os violentos tornados, o aumento das inundações…) do que pelo aquecimento global.
Contesta a ideia segundo a qual a mudança climatérica consiste, principalmente, no aquecimento global, e que este é causado pelo dióxido de carbono emitido pelo Homem, seguido pelo efeito de estufa. O aquecimento global não é o fenómeno essencial da mudança climatérica.
Claude Allègre propõe, ainda, soluções concretas para preservar o nosso planeta, como a adaptação do território para a preservação da água e a prevenção contra os ciclones, e a defesa da comercialização de viaturas híbridas ou eléctricas nas cidades.
Naturalmente, as críticas às suas afirmações surgiram na comunidade dos climatologistas, mas não de uma forma assumida. É que Allègre, por muito cientista que seja, é socialista. Logo, se o seu amigo Lionel Jospin se candidatar à Presidência da República, ele voltará ao Ministério da Educação e distribuirá os subsídios aos investigadores.
Polémicas à parte, por uma coisa ou outra, a Terra continua a aquecer.
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